E a outra, cada outra, é a musa de um outro vício. Vício do que eu não era. Do que não fui para estar contigo. Me desbravo, viciado, nessa busca por mais de mim. Secreto, me descubro. Trago à tona descaminhos. Outros modos, outros corpos, outros sons a perseguir. Cheiros que, não sendo o teu, me conduzem ao desconhecido. Mas consumado, mas consumido, já consagrado e tão bom nisso, tuas palavras me retomam: por telefone, por cartas, por sonhos... Saudosas, só endossam o irreversível de nós dois. Se isso me faz falta? É tanta falta, que sobra. Sobra o que eu era, o que eu acreditava... As palavras já não destoam. Outras dizem o mesmo. Confundo vozes e rostos, e não sei mais quem é quem.