Branca... Sinuosa e branca... Ancas me acenam pelo vão de cada porta. Deliciosamente relapsa, te adivinho pelos cômodos, rastreando a cadência sobre teu passo descalço. Branca... Sinuosa e branca... A casa toda nas fronteiras dessa andança. No encalço de tua métrica abundante, a linguagem pede trégua e morde os lábios. Teu nariz é uma linha reta. Excepcional reta única. Todo o resto é a camisa e a calcinha se curvando à silhueta absurda. Branca... Sinuosa e branca... Brancura vasta que se delonga e vaga, bumbum pra lá, bumbum pra cá... A nudez era recíproca. Em perspectivas diversas se oferecia. Um esbarrão de peles e fomes, e a brincadeira recomeçava. Um colchão sem cama. Um fogão sem forno. Livros se espalhavam entre cadeiras que não havia. Quem não se movia, inevitável, se deitava...